Para mães divertidas, seguras, criativas, cheias de atitudes, atletas, donas de si, firmes, corretas e também para as mães que, como eu, não são tanto, mas são boas, intencionalmente boas mães.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Como é bom ser Papai Noel!

O Folga da Babá pega carona em um projeto super bacana dos Correios, e vem incentivar e facilitar sua participação.

É o projeto  Papai Noel dos Correios. 


Há 24 anos o projeto estimula crianças de escolas públicas de diversas cidades do Brasil a escreverem uma cartinha para o papai Noel. Além disso, os Correios acolhe todas as cartas endereçadas ao Papai Noel enviadas de forma espontânea.  A instituição se encarrega de catalogar as cartas e disponibiliza-las em suas agências para que  possamos adotá-las. A quantidade de cartas recebidas pelos Correios chegou  a ultrapassar 3.000.000  nos últimos 3 anos.

E já que temos tantas cartinhas, temos que ter um número equivalente de Papai Noéis. Então, vamos lá! É aqui que o Folga da Babá entra, tentando facilitara sua adoção.

Os passos para adoção das cartas são os seguintes:

1. Escolha uma das cartas expostas aqui para adoção.
2. Envie mensagem  pelo Blog ou por comentário da Postagem do Facebook informando o interesse
3. Aguarde mensagem de confirmação
4. Compre o Presente e embale em papel resistente. Escreva uma mensagem se desejar.
5. Até o dia 5 de dezembro, entregue o presente no endereço Pereira Filgueiras 2400 apto 200 para que eu possa etiquetá-lo com o código dos Correios e entregá-lo na agência correspondente. Caso não tenha condições de deixar no endereço indicado, informe o endereço que o Folga da Babá pega o presente para você.
6. Ficar feliz, muito feliz, por ter ajudado a realizar um sonho.


Aqui vão algumas cartinhas. A medida que elas forem sendo adotadas, vou postando outras e outras e mais outras...

 

Carta 2: João Vitor de 7 anos quer um patinete e ele "agradece antecipadamente";-)
Carta12: Rochele quer brincar com as amigas de Casa de Barbie ( ou só a Barbie)
Crata 13: Railson quer um boneco e um carrinho
Carta15: Rochele gostaria muito de ganhar uma casa da Barbie ( ou só a boneca) para brincar com as amigas


A medida que as cartas forem sendo selecionadas, elas serão retiradas do Post e novas cartas serão postadas. Não se acanhem em adotar mais de uma cartinha.
Caso você queira dar um presente específico ou maior como bicicleta, laptops ou helicopteros de controle  remoto é só dizer que pego uma cartinha para você nos Correios, não faltam pedidos!

Ainda, se você mesmo quer ir a uma agência dos correios escolher sua cartinha, aqui voc6e encontra as agências participantes em Fortaleza. O processo é tranquilo, você escolhe a cartinha e faz um cadastro rápido.

Vamos lá!

Ho- Ho- Ho!


terça-feira, 12 de novembro de 2013

Mãe de menino (s)


Aqui em casa não entram princesas. São meio sem graça, meio molengas e, em geral, carecem de super poderes.

Aqui em casa se brinca lutando e se fala gritando. Aqui em casa tem estoque de bandAids.

Aqui, mudamos o canal quando começa My Little Pony mas gostamos da Puka, principalmente quando ela tem acessos de raiva.

Aqui, na nossa casa, gostamos de vilões, o que não significa que não tenhamos um super herói sempre apostos para combate-los.

Aqui, quando chove, tiramos a roupa e saímos de casa.

Aqui tem pegadas de chuteira no chão, marca de bola na parede e uma super bonder na geladeira, sempre.

No guarda-roupa tem capas, máscaras e roupas descoladas e sem frescura.
 
Aqui em casa tem rodízio para ser o “homem da casa”. Tem pingo de xixi no vaso e muita revista em quadrinho.

Aqui não tem TPM, mas se o time do coração perde... Também não se pede informação.

Gostamos de carro. Esquecemos os presentes e nunca levamos o convite exibível para as festas.

Aqui tem Tenys Pé Baruel, pomada para frieira e água oxigenada. 

Aqui não falamos muito e somos multitask e radicais.

Na minha casa é assim. Cheia de testosterona.

E que venham as noras.
Mas que andem de rasteirinha, gostem de futebol e tomem cerveja na lata.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Balada do menino dourado


Eita! Esses meus meninos dourados...

Que passam e deixam rastro nos meus dias.
Que brilham até encandear meu cansaço,
Prolongando os meus dias com brincadeiras,
E risadas.
E vida.
E cor.

Não quero outra vida que não a dourada...

São três, os meus meninos e dessa cor eles se vestem.
Trazem a paixão para todos os dias, as portas abertas
E um desejo escancarado de viver mais.

Aos três amo com uma força que só tenho perto deles,
E se longe fico fraca: aguço os sentidos e crio coordenadas
Que me levem de volta à luz morna do dourado. 

Nem chuva, nem noite, nem gente descontente
Apaga de mim o dourado roubado. A eles não faz falta,
E a mim, alimenta e faz brilhar.

Dourado de muitos tons, texturas e nuances.
E não podia ser diferente. São três os  meus meninos,
Cada um com seu brilho fora do comum.

E de ordinário, realmente, aqui não há nada.
Brilha-se intensamente, vive-se inteiramente
E ama-se desmesuradamente.

Aos meus meninos dourados, todo o meu amor.
E vida.
E sorte.
E dor.

sábado, 26 de outubro de 2013

"...Quem sabe a morte, angústia de quem vive..."


Faz tempo que não escrevo e já estava com saudades. 

Mas acho que a espera valeu a pena. Mudei até o tema do post que pretendia escrever. Seria sobre os “super poderes” que as mães possuem, tema que já abordei aqui outras vezes mas do qual não me canso de falar. ( novas evidências surgem a cada dia e tenho que compartilhar ;-)). 

Mas esse post vai ter que esperar.

Resolvi falar da morte. 

Calma, nada trágico, ou pelo menos, não deveria ser.

A motivação para o post veio de um comentário do meu filho de 5 anos, André:
-       Mãe, você vai morrer primeiro que a gente pois você é a mais velha da casa.
Assim, sem mais. Enquanto o colocava para dormir. Só me restou dizer:
-       É filho, muito provavelmente isso ocorrerá.
Na verdade, rezo todos os dias para que isso ocorra pois morrer, independente da crença do que vem depois, não pode ser mais doloroso que viver a morte de um filho. Mas poupei André das minhas angústias maternas e esperei pra ver se vinha mais alguma coisa de lá pra cá. E veio:
-       Pois a gente só morre quando está muito velhinho ou quando tem alguma coisa grave...
Falou André meio titubeante, talvez esperando que eu lhe dissesse algum outro motivo pelo qual uma pessoa pudesse morrer. Mas não, apenas confirmei sua afirmação, acrescentando um detalhe:
-       Isso amor, por um desses dois motivos todos nós vamos morrer um dia. Faz parte da vida.
      
E pronto. De repente, em 3 minutos, eu tinha tido uma conversa sobre envelhecimento, morte e fatalidade com meu menino de 5 anos. Ele que trouxe os conceitos, com a simplicidade que cabe a uma criança e com a naturalidade que o tema deveria merecer de todos nós. Imagino o desastre que teria sido caso eu tivesse introduzido o assunto.

Ao sair do quarto, satisfeita com a ideia de que morreria primeiro que todos em casa, tentei entender por que André havia falado aquilo.
A “culpa” era do livro infantil que havíamos trazido como presente de viagem “Quién come a quién?” 
Quando comprei, confesso que fui atraída muito mais pelas ilustrações interessantes que pelo tema. Mas que surpresa! Simples, direto e surpreendente.

O livro faz uma sequência interessante de eventos. Mostra uma cadeia alimentar bem humorada. Mas em algumas páginas, os bichinhos morrem simplesmente por que estão muito velhos. O evento se repete umas 2 vezes ao longo da cadeia, e na terceira vez, o autor pergunta: Agora você já sabe o que aconteceu, não é?

E acho que André entendeu muito bem a mensagem. Nada melhor que tratar a morte de uma maneira natural. A morte é um fim comum, e se não precoce, se não violenta, deveria ser tranquila.

E sabe do que mais, na página seguinte à morte, nasciam linda flores.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Sincero, espontâneo e cheio de energia!


Pensei em dar os parabéns às crianças neste post, afinal, é o dia delas. Mas depois achei meio estranho parabenizar as crianças por simplesmente serem o que são, crianças. Não lhes foi dada a opção de não serem crianças, de nunca completarem 5 anos. De pularem a infância com um salto fantástico entre o nascimento e a vida adulta. A infância faz parte do crescimento e é uma fase importante do desenvolvimento.

Acho que vou preferir, aqui, parabenizar as pessoas que vivem com espontaneidade, com energia e com sinceridade. Assim, muito provavelmente contemplarei todas as crianças e não deixarei de fora os adultos que assim decidiram viver.

Ser espontâneo é permitir-se agir como se acha certo, sem meias palavras ou atitudes. É permitir-se ser original, mostrar a que veio e ser simplesmente o que é. Crianças são assim.

Viver com energia é permitir-se gasta-la. É ter ideias e aplica-las. Energia na mente mesmo com o corpo doente. Viver com limites mas sempre os desafiando. Crianças são assim.

Ser sincero é permitir-se ter a liberdade dos justos como companheira. Ser sincero nos faz ter amizades verdadeira, nos proporciona noites tranquilas e nos traz dias leves. Crianças são assim.

Parabéns a todos que vivem com as qualidades que as crianças tanto esbanjam. Parabéns a nós, que mesmo que não consigamos ser tão sinceros e espontâneos e ter tanta energia, tentamos acompanhar de perto nossos pequenos e valorizamos suas atitudes. As sinceras, espontâneas e cheias de energia, próprias de uma criança feliz!