“Mas ele é meu irmão!”
Ouvi espantada a resposta de André, que
gritava já de cima do brinquedo ao ouvir o “monitor” dizer que Igor era muito
pequeno para ir alí.
Entendi que o fato de ser irmão do André
dava super poderes a Igor. Entendi assim, e não duvidei. Sentei novamente e
observei. O fraterno, o cordial e o carinhoso.
André usou coragem, força e ousadia e
conseguiu com que Igor chegasse até o terceiro andar do brinquedo e
escorregasse no escorregador grande. Vitória para os dois!
E eu com os olhos marejados, ignorava os
avisos repetidos do “monitor” de que aquilo era perigoso. Este com certeza não
tinha a metade da perseverança de André e Igor, pois logo desistiu de chamar a
minha atenção.
Deixei-os brincar até André não ter mais
braços para puxar Igor e Igor não ter mais pernas para impulsionar-se.
Eu, graças ao destino, tenho minha Pio
piccola ( Uinie Caminha) com quem posso contar sempre. E já contei, e já pedi e
recebi. Tenho mais, tenho amigas como irmãs que ganhei ao longo dos anos, sempre
dispostas a puxar-me ao topo do brinquedo.
Que meus meninos continuem treinando a
fraternidade e que angariem mais braços e mãos para ajuda-los na subida.
Que lindo um ajudando o outro! Me emocionei com o texto! Que eles continuem assim, se ajudando sempre, em tudo na vida!
ResponderExcluirSyl
http://minhacasinhafeliz.blogspot.com.br/
já comecei a me arrepiar só com a frase do andrê: mas ele é meu irmão!!!!!!!!!
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