Para mães divertidas, seguras, criativas, cheias de atitudes, atletas, donas de si, firmes, corretas e também para as mães que, como eu, não são tanto, mas são boas, intencionalmente boas mães.

quarta-feira, 13 de março de 2013

Pedindo ajuda a escola para mudar mundo!

O post mais lido até hoje no blog foi  "Cocô de cachorro na minha calçada não!" e por isso acredito que eu não esteja sozinha nesta luta. 

Aqui copio carta que enviei ao colégio Farias Brito pedindo ajuda. Gostaria de ter a escola como aliada para mostrar aos meus filhos o que é  correto e o respeito que devemos ter com os outros. Não só isso, mas que podemos sim, fazer alguma coisa a respeito de coisas que achamos erradas e que nos transtornam.
Não quero que meus filhos cresçam achando que é normal pisar em cocô de cachorro quase todos os dias no caminho para a escola. Eu falo, rebato, ensino, educo, mas não quero ficar sozinha, quero mais aliados.  Não só não quero que achem normal como quero que acreditem que podemos mudar isso, acreditem que eles são agentes de transformação! Quero ensinar a meus meninos que eles não devem ficar parados, pois se ficam parados na infância pisando em cocô de cachorro todos os dias,  ficarão atolados comodamente em coisa pior na vida adulta. (Assim como minha geração está mergulhada em uma cidade violenta e corrupta sem esboçar um ato de revolta digno)
Se você enfrenta o mesmo problema e/ou   concorda com a causa, repasse essa carta para o colégio do seu filho, repasse para as mães que conhece, para professores, coordenadores...
Se seu filho estuda no Farias Brito, a carta pode ser enviada à ouvidoria via e-mail: ouvidoria@fariasbrito.com.br

A carta: 
 
Caríssimo Farias Brito,

Venho por meio desta propor mais uma estratégia na luta em formar crianças e adolescentes educados e conscientes do seu papel social. Além disso, criar um ambiente mais saudável na escola e em seus arredores.
A questão que quero levantar, e dela já falei para vários coordenadores e professores a que tenho acesso,  refere-se a presença  de fezes de cachorro nas calçadas que rodeiam o colégio e suas proximidades. Ciente de que as fezes são, em sua maioria, de animais de estimação de pessoas que moram nos entornos da escola, acho que poderíamos aproveitar a fato de forma positiva e elaborarmos uma campanha de educação e conscientização do alunado e da população.
Faço um trabalho diário com meus filhos de educação ambiental e social ao passarmos nas calçadas cheias de fezes de animais, mas esse trabalho me parece solitário. 
Além de  uma imensa falta de senso comum, deixar as fezes do seu cachorro em via pública reflete a pura falta de educação e de noções de higiene. Basta que imaginemos as rodinhas das mochilas e os sapatos dos alunos sujos com as fezes dos cães sendo levadas até as salas de aula, onde crianças de todas as idades brincam, manipulam objetos e estudam.
A escola pode trabalhar com suas crianças e educa-las para serem agentes de transformação, propagadores de bons hábitos e de responsabilidade social. A escola pode também dá um passo a frente e dá um excelente exemplo de intervenção social e colocar lixeiras nos arredores do colégio e cartazes (com a “turminha FB”, por exemplo) chamando a atenção da população para o problema.  
Podemos colocar em livros, ensinar nas salas de aula, fazermos discursos fervorosos, mas se a teoria não for refletida em ação e intervenção social ela perde seu sentido. A escola tem que abrir suas portas para questões sociais básicas e com elas plantar sementes de boa educação e postura em nossas crianças.

Espero contar com o Farias Brito como aliado.
Grata,

Iusta Caminha
Mães de dois alunos na escola ( Infantil V e infantil III)

4 comentários:

  1. Oi Iusta, pode contar comigo! Questões sociais são extremamente importantes. Acabei de enviar o e-mail para a ouvidoria do FB.
    Beijos
    Karine

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    Respostas
    1. Obrigada Karine. Eles já enviaram resposta perguntando de qual sede eu estava falando.

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  2. Oi Iusta, a carta foi enviada. Que sorte a sua ter recebido resposta da ouvidoria! Já enviei e-mails e nunca me responderam... Bjs Andrea.

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