Para mães divertidas, seguras, criativas, cheias de atitudes, atletas, donas de si, firmes, corretas e também para as mães que, como eu, não são tanto, mas são boas, intencionalmente boas mães.

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Feliz da vida!


Temos tantos motivos para ficarmos felizes! Já pensou nisso?



Não, claro que não. Nós estamos muito preocupados com nossas desgraças. Impressionante como um evento de má sorte incinera da memória os vários episódios de sorte que tivemos naquele dia.



E se algo de bom acontece ou se algo de extraordinário está para acontecer, nos enchemos de sentimentos bons. Mas basta um porém para que os sentimentos mudem.



Sermos gratos pelo que temos e valorizarmos o nosso próprio trabalho de plantar as sementes e  depois gargalharmos colhendo os frutos parece fácil, não é mesmo? Parece lógico. Porém falhamos todos os dias nessa simples tarefa de exercitarmos a felicidade e a gratidão.



Ser grato não é ser conformado. Ser grato é ser contente. Aquietar-se um pouco e dar-se o luxo de curtir o que se tem. É comemorar vitórias. Brindar ao sucesso. Respirar fundo e aceitar o destino por um instante, tirar dele o que é bom e traçar um plano para descartar o desnecessário.



 Se por um lado o inconformismo e a inquietude nos move a buscar coisas melhores, se estes não forem intercalados por períodos de contentamento, corremos o risco de passarmos a vida procurando algo melhor e nunca acharmos. Corremos o risco de ignorarmos a felicidade, coisa de não podermos nos dar o luxo de fazer.



Faço o mea culpa aqui. Sou abusada e estressada. Mas em dias que acordo querendo ser feliz, geralmente sou. E isso pela simples decisão pessoal de achar bom o que quer que venha para aquele dia. Acordar Poliana de quando em vez faz um bem incrível à alma.



Essa ladainha toda para dizer que ser feliz é fácil, mas como todo bom adulto, conseguimos complicar. Queremos que nossos filhos sejam felizes porém não cuidamos e cultivamos os nossos próprios sorrisos. Criamos em nós uma dependência espantosa de fatos extraordinários para podermos nos ver felizes. O dia não nos basta, mesmo que seja razoavelmente bom.



Tem gente feliz em toda sorte e qualidade de situação. Gente rica feliz, gente com deficiência física feliz, gente em péssima condição financeira feliz, gente obesa feliz, gente doente feliz. Isso só prova que a felicidade pouco depende de uma situação peculiar, sendo muito mais dependente de uma disposição pessoal.



Chega, então, de determinarmos dia e hora para nossos filhos serem felizes. Vincular felicidade a um fato específico é um condicionamento extremamente perigoso. Viagens, presentes, 5 minutos a mais, concessões, quebra de regras não devem ser alimentos para a felicidade, muito menos devem ocorrer com frequência.



Felicidade pode ser ensinada e cultivada. Já pensou? Ser grato pode virar um hábito desenvolvido com exercícios diários de gratidão. Ao final do dia, lembrar de tudo de bom que aconteceu e dizer um bom e sonoro: Que massa!



Quando chamo meu filho para irmos embora, ele sempre chora reclamando. Só pensa no quanto é chato terminar a brincadeira, mas nunca pensa como foi legal durante o tempo que brincou.  Não é assim? Acredito que nosso papel é ajudar a lembra-los. Lembrar de ser feliz!!!



Vamos treinar?

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