Para mães divertidas, seguras, criativas, cheias de atitudes, atletas, donas de si, firmes, corretas e também para as mães que, como eu, não são tanto, mas são boas, intencionalmente boas mães.

domingo, 17 de julho de 2011

E tu com isso?

Sinto-me assim muitas vezes e adorei essa reportagem da revista Pais e Filhos para respaldar esse sentimento.

“Seu parto foi cesárea ou normal? Com anestesia ou sem? Você amamentou até quando? Deixa seu filho comer doce? E ver TV? Confesse: às vezes você se sente num interrogatório quando, na verdade, está apenas conversando com outras mães, é ou não é? Mas é pior quando você posta alguma experiência pessoal na internet.

Se não está preparada para ser vítima de julgamentos apaixonados, contra ou a favor, nem poste. Uma pesquisa com 5.000 mães, feita pelo site britânico Netmums, mostrou que as mães têm tanto medo de serem julgadas que resolvem a questão de maneira simples: mentem.

Nove entre dez mães admitem que se comparam a outras mães, e dois terços das entrevistadas admitiram já terem mentido para não ficar mal na foto: 50% sobre sua situação financeira, 25% sobre a quantidade real de horas que deixam os filhos na frente da TV e 20% sobre o tempo que passam brincando com os filhos. É um jeito de colocar fim à conversa, mas não era melhor aceitarmos que ninguém é perfeito?”


Eu minto na hora, se for o único jeito de cortar a conversa com a pessoa inconveniente, minto mesmo.

A partir do momento que ficamos grávidas, começamos a responder interrogatórios e receber sugestões de todos os lados, e essa rotina não acaba nunca. Acredito piamente que é da natureza humana se meter na vida alheia. :) Eu mesmo preciso me controlar para não bombardear pobres mães com minhas dicas e opiniões, mas em geral espero pedirem minha opinião.

Nossas mães são as primeiras a nos julgar, o que dirá nossas sogras! Mesmo em roda de grandes amigas, não ouse ser a primeira a ir embora, você e seu filho serão o assuntos dos próximos 10 minutos na mesa kkkkkkkk “Tu viu que o filho da Alice não tira o bico um só minuto?” “E aquela babá manda nela, né?” “Eu que não poria aquela roupa no meu filho, ele deveria está morrendo de calor!” E assim por diante...

O negócio é levar na esportiva. Julgar, julgamos a todos, e seremos julgados da mesma forma. Mas a dica aqui é fugir daquelas pessoas que passam do ponto, que falam por prazer e criticam sem propósito.

E esteja preparada e disposta a defender suas convicção em uma roda de mães, mas se estiver sem saco naquele dia, balance a cabeça em concordância educadamente e aceite tudo que lhe dizem como verdade. Eu uso essa tática o tempo todo e muitas vezes funciona para garantir uma tarde mais agradável.

E viva a diversidade educacional!

Nenhum comentário:

Postar um comentário