Oi, com licença
Irmã Bárbara, Irmã Conceição, Lídia?
Vim trazer o que arrecadamos com o projeto Lições Ilustradas.
Sei que é pouco diante das necessidades que são muitas, mas espero que ajude.
Ah! trouxe alguns exemplares dos livros para vocês, sobraram alguns.
Não, não se preocupe, eu que agradeço.
Claro, manterei contato e continuarei ajudando. Pode contar com a gente.
E foi assim, nas três entidades que visitamos. Mesmo com o pouco que oferecemos, o dinheiro se multiplicava no sorriso de quem recebia. As necessidades mais diversas seriam atendidas, desde a carne para o almoço da semana, ao pacote de fraldas, à compra de telhas.
Ano de Copa e de Eleições não são fáceis para entidades que dependem de doações e de repasse de verbas da prefeitura e do governo. Foram R$ 12.000,00 arrecadados e divididos irmãmente entre as 3 entidades de apoio a criança carente.
E para mim fica o olhar surpreso em receber aquele dinheiro inesperado da freira do Lar Amigos de Jesus, a longa conversa com a irmã Bárbara, mulher forte e iluminada que dirige com maestria a escola Rainha da Paz, e o suspiro aliviado das coordenadoras da casa Sol Nascente cuja verba daria um pouco de esperança para os meses seguintes.
Ficam também os livros, meus primeiros livros escritos, ilustrados e impressos. Fica a vontade de escrever mais e de ajudar mais.
Repasso os agradecimentos que recebi a todos que ajudaram o projeto. Aos que compraram os livros e aos que leram os livros para uma criança. Em especial às empresas patrocinadoras Mota Machado, Casa Freitas, Freitas Varejo e Laboratório Argos e aos ilustradores Luci, Fernando Lima e Paulo Brandão. Agradeço o apoio da Secretaria de Cultura de Fortaleza, do colégio Farias Brito e da Casa Freitas por cederem seus espaços para a venda dos livros.
Estamos aqui, sempre dispostos, sempre presentes e sempre nos mexendo e levantando a poeira.
PS. Para quem chegou agora, o projeto Lições Ilustradas foi um projeto beneficente promovido pelo bog Folga da Babá que produziu e vendeu 3 livros infantis para arrecadar fundos para 3 entidades de apoio à infância. Escrevi as histórias; Luci, Fernando Lima e Paulo Brandão ilustraram; a Mota Machado, Casa Freitas, Freitas Varejo e Laboratório Argos bancaram a impressão, a Secretaria de Cultura de Fortaleza promoveu o lançamento do projeto e todo mundo comprou os livros!
Para mães divertidas, seguras, criativas, cheias de atitudes, atletas, donas de si, firmes, corretas e também para as mães que, como eu, não são tanto, mas são boas, intencionalmente boas mães.
terça-feira, 29 de julho de 2014
segunda-feira, 21 de julho de 2014
A ponta do lápis
Às vezes faço a ponta do lápis dele.
Abro o estojo como quem bebe água no copo em que ele bebeu,
buscando seus segredos. Só lápis,
borracha, uma cola bastão e uma régua. Calados estão e assim permanecem, não
revelam um só segredinho sequer. Na certa, a noite ganham vida tal Woody e Buzz
e saem a tagarelar todas as histórias que eu gostaria de ouvir. As histórias do
dia dele na escola.
Enquanto aponto o lápis de forma quase a esculpir uma ponta,
penso no “F”. Que letra complicada essa... Será que ele já consegue escreve-la
direitinho? Vendo assim, o “F” parece inofensivo, mas em letra cursiva assusta.
Será que a professora o repreende pelo “F” mal feito, ou os amigos riem dele?
Ah, quem me contaria...
Como quem acha um presente de natal antes da hora, encontro,
ao devolver o estojo com o lápis de ponta já feita, um desenho em sua mochila:
Aula
de Filosofia -
Felicidade
1000
x 0
E logo abaixo havia o desenho de 6 amigos no que parecia uma
quadra de futebol. Sim, quase consigo reconhecer todos eles.
Que presente! Descobrir o que representa “felicidade” para o
meu menino nos dias de hoje. Ganhar de 1000 a zero no futebol. Alemães nunca
ousaram sonhar com um 7 x 1, e meu menino sonha com 1000 x 0.
Após alguns minutos contemplando o desenho, volto a franzir
a testa como de costume. O “F”! O desenho tinha que ser na aula de
“F”ilosofia e sobre “F”elicidade?
Ele ainda não sabe escrever o “F” direito. Só ele. A pedra
no meio do alfabeto de letra cursiva.
Não tem jeito, penso comigo.
Neste momento decido intervir. Retiro novamente o estojo da
mochila, encontro o lápis apontado de forma perfeita. Mas essa ponta não serve.
Concentro-me e refaço meu trabalho, desta vez com a ponta mágica, aquela que
faz meninos aprenderem a escrever o “F”.
Sempre tento não intervir ( não gosto de gastar a magia
materna a toa), mas desta vez tive que faze-lo.
O “F” mal feito estava atrapalhando a “felicidade” do meu menino. Nada
pode atrapalhar a felicidade do meu rapaz!
E que venham os 1000 gols.
(Só Pelé!)
segunda-feira, 7 de julho de 2014
Se eu fosse a mãe do Neymar...
Charge de Dalcio Machado para o Correio Popular |
Não,
não sei o que eu faria se eu fosse a mãe do Neymar.
Fico
de coração partido ao olhar meu menino correndo de um lado para o outro na
pelada com os amigos. Nem pega na bola... Tanto por inibição como por falta de
talento. Mas me corta o coração vê-lo
sem a bola nos pés.
Imagine
o Neymar!
Se
eu fosse a mãe do Neymar, como me sentiria ao vê-lo sem a bola nos pés? Se sua
alegria vem dela. Se o garoto parece ter nascido para isso: dançar com a bola
nos pés. Se a ele foi dada a missão de carregar 200 milhões nas costas e
continuar dançando. Como me sentiria ao vê-lo sem bola, sem música, sem pernas
firmes.
Se
eu fosse a mãe de Neymar apontaria o dedo no rosto do Zúniga. Diria em voz
alta: –Seu inconsequente! Como pode
fazer isso? Onde já se viu destruir os sonhos de um menino? Do meu menino. Do
meninos de tantos outros milhões.
Se
eu fosse a mãe do Neymar choraria abraçada com ele. Faria um calendário na
parede para marcar os dias de recuperação. Reveria comendo pipoca seus gols até
hoje, quando imaginaríamos juntos lances espetaculares para os tantos outros
que serão feitos.
Se
eu fosse a mãe do Neymar, torceria como nunca para o Brasil. Enxergaria meu
filho em campo, orientando os colegas, gritando como um louco. Viria a bola meio perdida em campo, como quem
procura os pés do craque. Não acha, mas vai ao gol como quem sente o comando do
mestre.
Como
boa mãe, inventaríamos um penteado novo para o resto da copa.
Se
eu fosse a mãe do Neymar... Estaria em frangalhos.
Se
eu fosse a mãe do Neymar, estaria ao seu lado, forte como nunca.
quarta-feira, 2 de julho de 2014
Dicas de programação
Livraria Cultura
A livraria Cultura vem com uma série de contações de história sobre personagens famosos, confira!
Teatro Via Sul
Peça adaptando a história do Rei Leão
Patio Dom Luis
Centro Cultural Dragão do Mar
Centro Cultural do BNB
Dia 5 de julho
Dia 12 de julho
São João na casa Jose de Alencar
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