Iguinho nos braços de Morfeu |
"Sabemos que no quinto mês de gestação o feto já possui as estruturas do ouvido médio e do ouvido interno já formadas, sendo inclusive possível demonstrar suas funções cocleares; as fibras do nervo auditivo começam a se mielenizar durante o sexto mês de gestação. (Elliot 1964).
Klaus e Klaus 1989, afirmam que meses antes do nascimento o feto já é capaz de ouvir e até de destinguir diferentes tipos de sons, como por exemplo: vozes familiares e não familiares, altura, intensidade e até determinar de onde vem o som.
Bench citado por Down 1986, realizou uma pesquisa medindo o nível de pressão sonora que podia ser captado pelo ouvido do feto através do líquido aminiótico. Capitou-se o ruído de fundo de 72 dB, que correspondia ao batimento cardíaco da mãe. Portanto no nascimento a criança já foi exposta por pelo menos quatro meses a diferentes experiências auditivas, algumas delas com níveis de intensidade que pode até incomodar. (Downs, 1986).
Pesquisas realizadas por De Casper citado por Klaus 1989, demonstram que o recém nascido tem reações diferentes ao ouvir a voz de sua mãe e de outras mulheres, além de reconhecerem histórias e músicas ouvidas durante a gestação. O que mostra que o recém-nascido já tem experiências auditivas prévias e que é capaz de reconhece-las. "
Convencidos? Ainda não? Qual a hora do dia em que seu bebê pinota mais dentro da sua barriga? Por experiência própria e por leitura de relatos afirmo que a grande maioria dos bebês fica bem quieta quando você está saracoteando por aí e resolve dar o ar da graça quando você deita para dormir ou simplesmente faz uma pausa para descanso. Por certo eles acordam indignados nesta hora e se perguntam por que parou o sacolejo que embalava seu sono e os barulhinhos que para ele pareciam cantigas de ninar.
André capotado em sua primeira viagem EUA-Brasil com 7 meses. |
Já vi o um desses CD's em ação e realmente funciona, é quase instantânea a resposta do bebe ao ouvir um "white noise". Nós, mães e cuidadoras, lançamos mão de tal tática instintivamente ao trazermos nossos bebês para um abraço apertado e falarmos ao seu ouvido "chu, chu, chu..." na tenativa de acalmá-lo. Nada mais é do que nossa tentativa de simularmos o ruidinho intrauterino tão confortante para o recém-nascido. Bebê gosta de zuada, pasmem!
Que rufem os tambores, o bebê nasceu!
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