Para mães divertidas, seguras, criativas, cheias de atitudes, atletas, donas de si, firmes, corretas e também para as mães que, como eu, não são tanto, mas são boas, intencionalmente boas mães.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Confissão de uma mãe de primeira viagem



A primeira gravidez a gente nunca esquece... E dela guardamos muitas recordações maravilhosas, algumas ruins e outras constrangedoras. Sim, constrangedoras pois olhamos para trás e vemos o quanto nos deixamos levar pela emoção, pela responsabilidade de termos um novo coraçãozinho batendo dentro da gente e pelo instinto de proteção exacerbado. Espero que algumas de vocês, se não a maioria, identifique-se comigo, pois não quero ficar sozinha neste barco. Vale ressaltar que sou médica, e muitos dos conhecimentos aprendidos em livros e aulas poderiam poupar-me de algumas gafes gravídicas, digamos assim. Mas até parece que fazemos questão de rasgar o diploma quando se trata da criaturinha que estamos gerando e nos tornamos as pacientes mais chatas e irritantes. Podem dar risadas, mas aproveitem e façam uma retrospectiva das próprias gravidezes e digam-me se a carapuça não serve a vocês também.
Pra começar, logo no início da gravidez, eu tinha medo de fazer muito esforço ao defecar e o menino sair pela vagina. Eu sei, eu sei... É ridículo mas tenho que confessar. Parece até que é "grudado com cuspe " kkkk Também tinha muita cólica e vivia correndo para os banheiros dos supermercados, restaurantes, trabalho etc, etc etc para ver se estava tendo algum sangramento. E sabem aquelas pessoas que chegam querendo pegar na sua barriga. Eu adorava na grande maioria das vezes, mas quando sentia energia ruim de algumas pessoas, corria para tomar banho e lavar minha barriga kkkk Na tentativa de livrar meu pequeno daqueles maus fluidos.
Olho para trás e vejo graça em muitas coisas da gravidez do André. Coisas de mãe inexperiente, grávida de primeira viagem, se matando para não tomar café nem refrigerante, comendo açúcar por achar que todos os adoçantes eram proibidos na gravidez, burlando os abdominais na hora da ginastica por achar que não eram permitidos... Eu parecia gostar de pensar e me comportar assim, brincando de pessoa comum, apenas uma pessoa grávida morta de feliz querendo proteger a cria. A inocência é a melhor defesa. Quem precisava de todas aquelas anomalias, doenças e síndromes que colocam na nossa cabeça durante a faculdade. Na verdade queria distância, queria acreditar que nem existiam. Minha obstetra descobriu que eu era médica apenas na quinta consulta. Eu queria ser tartada como todas as outras pessoas, receber orientações, conselhos e recomendações. Não queria deixar de vivenciar nenhuma parte daquela experiência maravilhosa que era a gravidez. E como vocês puderam ver, nem os constrangimentos deixei de fora. :)

5 comentários:

  1. sentia tudo isso....morria de medo de algumas coisas....Mas confesso que tomei refrigerante zero durante toda a gravidez .....

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  2. Ainda bem que mantive a dieta, os exercicios e inclusive a montaria... meu medico, que Deus o abencoe, era especilista em maes doidas!!!

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  3. ídem, ídem, Iusta! No fundo somos todas iguais tentando proteger a cria, rs.

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  4. Acho que não vai existir mais doida que eu: até o terceiro mês fazia dois ultrassons por semana, a Lina teve que perguntar pro Fábio Távora se fazia mal ao bebê... Ahh, e quando começou a mexer, se passasse mais de meia hora parada eu começava a balançar a barriga, resultado, tenho uma bebê mega energética em casa não pára um minuto!!!hihihi Gente, eu sou doida mesmo, e o pior, imagino repetindo TUDO em outra gravidez... não tenho cura!

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  5. Denise nem achee ela mega energetica náo....! e eu me achava neurotica, meu primeiro US foi com 12 semanas pq minha medica dizia que tava td bem pq que eu nao ia confiar??? Focava estressada nos US , mas to vendo que eu era light demais?)!

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