Para mães divertidas, seguras, criativas, cheias de atitudes, atletas, donas de si, firmes, corretas e também para as mães que, como eu, não são tanto, mas são boas, intencionalmente boas mães.

domingo, 15 de janeiro de 2012

O melhor amigo do homem é...




A resposta da pergunta do título.
Veja - uso direto, sem sombra de dúvidas.
Meus últimos dias seriam cômicos se não fossem trágicos. Vou contar aqui para vocês, pois avisei desde o começo que o "Folga da babá" também era minha terapia, meu ombro amigo e meu canto de desabafo.

Prefácio: Limpeza geral na família, todos no Annita ( antiparasitário) por 3 dias. O tratamento iniciou-se na quinta-feira, e ali começou meu suplício e minha relação de amizade profunda com o Veja - uso direto. Depois de muito sofrer, fomos advertidos por um grande amigo gastroenterologista que não é incomum tal reação ao tratamento.

Acho que vocês já perceberam o que aconteceu nestes 3 dias. A pobre vítima fui eu, mas o protagonista, e também sofredor, foi André ( 4 anos)
Episódio 1: Na farmácia, comprando mil coisas. Tenho costume de deixar André solto. Ele adora olhar os personagens das embalagens de fraldas e produtos infantis. Na hora de ir embora, chamei uma vez, chamei duas. Nada. Resolvi averiguar. André estava com uma cara péssima, no cantinho da farmácia, bem quietinho. Que houve filho? - Fiz cocô. E é diarreia, advertiu. Fiz um cálculo rápido dos danos e tracei um estratégia. André foi em pé no carro, imóvel, até em casa. Não vou entrar em detalhes da limpeza ao chegar no banheiro, mas digo que a cueca foi condenada a morte e o short da escola escapou por pouco.
Episódio 2: Sábado pela manhã. Fábio de plantão. Eu só com os meninos. Havia os alimentado e tudo corria bem. Estava dando uma geral na cozinha quando André me chamou. Pressenti pelo tom de voz que não era nada bom. No meio da sala, imóvel e com uma cara de "fiz cocô na cueca. Peguei em sua mão, levei-o ao banheiro. Caos total. Havia esquecido do Igor (1 ano e 9 meses) que agora chorava, ou melhor, berrava na sala. Resolvi ignorar, afinal estava "desinfetando" André. Quando acabei, fui ver o que tinha acontecido. Eu havia levado André ao banheiro mas tinha deixado o pior para trás... Havia pingado cocô pela sala toda e eu não tinha visto, Igor tinha pisado no cocô e estava sentado, com os pés para cima, apavorado! E haja Veja!
Episódio 3: Fomos passar a tarde em Barro Preto, crianças felizes, praia, piscina da pousada. Hora de jantar para irmos embora. Esperávamos o prato, quando Igor avisou que tinha feito cocô. Até aí tudo bem, Igor usa fraldas e uma simples troca e alguns lencinhos umedecidos resolve a parada, mas... André, que brincava na mesa de jantar, quietinho na cadeira, disse: - Eu fiz também. Como assim? Sentado? Aí? Pois é...
Episódio 4: Sabem aquelas situações em que você não sabe direito o que fazer? Se fica, se sai? Eu e Fábio olhávamos um para o outro, André no meio do escritório de casa, pernas abertas, cocô escorrendo pela cueca, dizendo: - Diarreia, de novo... Parece xixi. Eu e Fábio começamos a rir ( pelo menos a gente se diverte). A dúvida maior das nossas vidas naquele momento era se tirávamos a cueca do André ali ou se tentávamos levá-lo ao banheiro daquele jeito. Balde, estopas, água, papel higiênicos... Tiramos alí. E lá se vai o restinho do Veja - uso direto.

Hoje estamos passando ilesos, tomara que eu não precise fazer um update do post com um Episódio 5. :)
É isso aí, minhas caras. Peço desculpas pela postagem meio indigesta, mas... Fazer o que? Na maternidade, nem tudo é flores e muito menos cheira como elas.
Abraços!


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