O post mais
lido até hoje no blog foi "Cocô de cachorro na minha calçada
não!" e por isso acredito que eu não esteja sozinha nesta luta.
Aqui copio carta que
enviei ao colégio Farias Brito pedindo ajuda. Gostaria de ter a escola como
aliada para mostrar aos meus filhos o que é correto e o respeito que devemos
ter com os outros. Não só isso, mas que podemos sim, fazer alguma coisa a
respeito de coisas que achamos erradas e que nos transtornam.
Não quero que meus
filhos cresçam achando que é normal pisar em cocô de cachorro quase todos os
dias no caminho para a escola. Eu falo, rebato, ensino, educo, mas não quero
ficar sozinha, quero mais aliados. Não
só não quero que achem normal como quero que acreditem que podemos mudar isso,
acreditem que eles são agentes de transformação! Quero ensinar a meus meninos
que eles não devem ficar parados, pois se ficam parados na infância pisando em
cocô de cachorro todos os dias, ficarão
atolados comodamente em coisa pior na vida adulta. (Assim como minha geração
está mergulhada em uma cidade violenta e corrupta sem esboçar um ato de revolta
digno)
Se você enfrenta o mesmo problema e/ou concorda com a causa, repasse essa carta para
o colégio do seu filho, repasse para as mães que conhece, para professores,
coordenadores...
Se seu filho estuda no Farias Brito, a carta pode ser enviada à
ouvidoria via e-mail: ouvidoria@fariasbrito.com.br
A carta:
Caríssimo Farias Brito,
Venho por meio desta propor mais uma estratégia na luta em formar
crianças e adolescentes educados e conscientes do seu papel social. Além disso,
criar um ambiente mais saudável na escola e em seus arredores.
A questão que quero levantar, e dela já falei para vários
coordenadores e professores a que tenho acesso,
refere-se a presença de fezes de
cachorro nas calçadas que rodeiam o colégio e suas proximidades. Ciente de que
as fezes são, em sua maioria, de animais de estimação de pessoas que moram nos
entornos da escola, acho que poderíamos aproveitar a fato de forma positiva e
elaborarmos uma campanha de educação e conscientização do alunado e da
população.
Faço um trabalho diário com meus filhos de educação ambiental e social
ao passarmos nas calçadas cheias de fezes de animais, mas esse trabalho me
parece solitário.
Além de uma imensa falta de
senso comum, deixar as fezes do seu cachorro em via pública reflete a pura
falta de educação e de noções de higiene. Basta que imaginemos as rodinhas das
mochilas e os sapatos dos alunos sujos com as fezes dos cães sendo levadas até
as salas de aula, onde crianças de todas as idades brincam, manipulam objetos e
estudam.
A escola pode trabalhar com suas crianças e educa-las para serem
agentes de transformação, propagadores de bons hábitos e de responsabilidade
social. A escola pode também dá um passo a frente e dá um excelente exemplo de
intervenção social e colocar lixeiras nos arredores do colégio e cartazes (com
a “turminha FB”, por exemplo) chamando a atenção da população para o
problema.
Podemos colocar em livros, ensinar nas salas de aula, fazermos
discursos fervorosos, mas se a teoria não for refletida em ação e intervenção
social ela perde seu sentido. A escola tem que abrir suas portas para questões
sociais básicas e com elas plantar sementes de boa educação e postura em nossas
crianças.
Espero contar com o Farias Brito como aliado.
Grata,
Iusta Caminha
Mães de dois alunos na escola ( Infantil V e infantil III)
Oi Iusta, pode contar comigo! Questões sociais são extremamente importantes. Acabei de enviar o e-mail para a ouvidoria do FB.
ResponderExcluirBeijos
Karine
Obrigada Karine. Eles já enviaram resposta perguntando de qual sede eu estava falando.
ExcluirOi Iusta, a carta foi enviada. Que sorte a sua ter recebido resposta da ouvidoria! Já enviei e-mails e nunca me responderam... Bjs Andrea.
ResponderExcluirObrigada pelo apoio Andrea. Beijos
Excluir