Sempre gostei de praia. Do cheiro, dos picolés, do banho de mar.
Depois dos caranguejos, das cervejas geladas e da conversa com os amigos. Agora
dos bolos e castelos de areias, de cavar piscininhas e do espaço. Muito espaço
para correr atrás dos meus meninos e para vê-los voltando para um abraço
molhado.
A praia é democrática e barata. Ela é nossa vizinha. Recebe-nos bem,
sempre muito bem. Tem sombra pra quem gosta de sombra e sol para quem gosta de
luz.
Não há monotonia em um dia na praia, a maré enche e seca para nos
dar novas corres e paisagens. Pessoas de todos os tipos passam por lá. Bom
olha-las, nem que seja pra falar mal.
E quando falo praia refiro-me a mar, areia, baldinho e pá com agua
de coco e picolé para acompanhar. Nas mãos, as mãos dos filhos; nos ombros, a
bolsa com as toalhas, algum dinheiro e a máquina fotográfica.
Faço da praia meu programa, minha terapia. Faço da praia a diversão
e a escola dos meus filhos. Lá eles gargalham e aprendem. Contar búzios, pular
ondas, desenhar e escrever. Aprendem a vencer medos e a respeitar os perigos. Aprendem
sobre o sol e a chuva.
No ultimo dia de férias, fiz homenagem à praia. Dediquei a ela boa
parte do meu dia com os meninos. E como sempre, ela retribuiu.
Eu amo a praia.
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