Eita! Esses meus meninos dourados...
Que passam e deixam rastro nos meus dias.
Que brilham até encandear meu cansaço,
Prolongando os meus dias com brincadeiras,
E risadas.
E vida.
E cor.
Não quero outra vida que não a dourada...
São três, os meus meninos e dessa cor eles
se vestem.
Trazem a paixão para todos os dias, as
portas abertas
E um desejo escancarado de viver mais.
Aos três amo com uma força que só tenho
perto deles,
E se longe fico fraca: aguço os sentidos e
crio coordenadas
Que me levem de volta à luz morna do
dourado.
Nem chuva, nem noite, nem gente descontente
Apaga de mim o dourado roubado. A eles não
faz falta,
E a mim, alimenta e faz brilhar.
Dourado de muitos tons, texturas e nuances.
E não podia ser diferente. São três os meus meninos,
Cada um com seu brilho fora do comum.
E de ordinário, realmente, aqui não há
nada.
Brilha-se intensamente, vive-se
inteiramente
E ama-se desmesuradamente.
Aos meus meninos dourados, todo o meu amor.
E vida.
E sorte.
E dor.
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