Para mães divertidas, seguras, criativas, cheias de atitudes, atletas, donas de si, firmes, corretas e também para as mães que, como eu, não são tanto, mas são boas, intencionalmente boas mães.

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Tempo, tempo, tempo, tempo...


Mãe do destaque da seleção diz que filho encara semifinal como revanche. 

Fortaleza, 20 de julho de 2026

Em entrevista concedida à nossa equipe de reportagem, a mãe do zagueiro da seleção brasileira André Távora diz que filho considera o jogo desta tarde uma revanche. André Távora é o camisa 4 da seleção, que ao lado do jogador Bernardo formam a zaga menos vasada desta copa. André é um dos ídolos da torcida por marcar muitos gols com a camisa da seleção, fato incomum entre os jogadores que já vestiram a número 4.

Se passar hoje pela Argentina, Brasil irá para a grande final contra o vencedor de Holanda e Portugal em busca do seu sexto título mundial depois de um jejum de 24 anos. Foi assim em 1994, quando tivemos que esperar mais de 2 décadas pelo tetra campeonato.

O Povo: Por que seu filho considera o jogo contra a argentina uma revanche?
Iusta: Este é o segundo jogo contra a argentina que André disputa em copas do mundo. O primeiro aconteceu em 2014, em uma copa organizada pelo departamento de esportes do colégio Farias Brito. Na ocasião, ele vestiu a camisa da Inglaterra e foi derrotado pela argentina por 3x2 logo no jogo de estreia. Ele tinha apenas 6 anos e ficou muito triste. Futebol já era sua grande paixão na época. Esperamos que o jogo de hoje tenha um final diferente, que ele marque gols e que saia vencedor.

O Povo: Nesta época André já era craque?
Iusta: Na verdade não. André não tinha muito talento. Não era um daqueles meninos que pegam na bola com habilidade mostrando talento nato. Ele conseguiu ser um bom jogador com muito treino e perseverança. Treinava no colégio, em casa, assistia vídeos de jogos da seleção, jogava vídeo game de futebol... Tudo girava em torno do futebol nesta época.

O Povo: Seu filho sonhava em jogar na seleção brasileira?
Iusta: O que lhe faltava em talento, sobrava-lhe em confiança. Ele dizia que jogaria no Barcelona, onde, na época, brilhavam Messi e Neymar. Tinha uma certeza espantosa que seria um craque de futebol. A dúvida, na verdade, não era se chegaria a jogar em uma seleção e sim em qual seleção jogaria, se na brasileira ou americana.

O Povo: Quais eram os ídolos do André naquele tempo?
Iusta: Na seleção brasileira o atacante Neymar era o grande ídolo, mas já nessa época a camisa 4 lhe fascinava com o zagueiro David Luís. Fora da seleção, os nomes eram muitos: Messi, Robben, Cristiano Ronaldo, Magno Alves, Cacá, Gotze, James Rodriguez...

O Povo: A senhora sempre acreditou no talento do seu filho?
Iusta: Confesso que ele me surpreendeu ao longo do tempo. No início, ainda criança, comentava com minhas amigas a desproporção entre o talento e a paixão pelo futebol. Com o passar dos anos, André foi sendo recompensado pelo esforço e virou um grande atleta, saiu da quadra para o campo e rapidamente chegou ao futebol profissional.

O Povo: A senhora acompanha sempre os jogos do seu filho?
Iusta: Sempre fiquei muito nervosa assistindo aos jogos, prefiro esperar o telefone tocar e ouvir sua voz entusiasmada contando-me cada detalhe dos gols que marcou. Depois disso, assisto a reprise do jogo com calma.

O Povo: Então a senhora não irá assistir ao jogo de hoje?
Iusta: Vou estar no estádio, porém, muito provavelmente, não terei coragem de assistir ao jogo. Vou preferir ouvir o grito da torcida comemorando as defesas e os gols do André. Não me canso de ouvir a torcida gritando o nome dele, desde a época da Cearamor.

A seleção Brasileira entrará em campo contra a Argentina pela semifinal da copa do mundo de Portugal nesta tarde de sábado às 16 horas no horário de Brasília. O jogo será no Estadio da Luz onde o Brasil goleio o time da Grécia por 3 a 0 durante a fase de grupos. A Rádio O Povo CBN iniciará um show de transmissão a partir das 3 da tarde.

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