Não escrevi. Falhei.
Na verdade, tentei escrever mil vezes,
todas sem sucesso.
Homenagear com propriedade o pai dos meus
meninos e por extensão, todos os pais, não é tarefa fácil. Dizer o que?
Que amo, que vibro, que choro, que corro
para, que sonho com, que espero por, que não esqueço, que anima, que aqueço,
que vivo por, que acaricio, que lamento, que me desculpo, que confio em, que
suplico, que convido, que sinto falta de, que cresço junto, que espelho-me em,
que beijo, que afogo-me por, que ouço, que guio-me em, que sigo, que acerto,
que viajo com, que apoio-me, que peço por, que enfeito-me para, que cuido de,
que quero tudo com.
Se é para dizer isso, tudo bem. Mas falta
tanto...
Tento agrupar todo o amor do mundo em um
simples parabéns.
Um parabéns pelo dia dos pais bem atrasado,
atraso da voz embargada por não saber o que dizer a pessoa que tanto se ama.
À pessoa que segura as pontas nas folgas da
baba, nas minhas rotineiras falta de juízo e tranquilidade, nos devaneios e
dúvidas, meus mais sinceros parabéns.
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