Jon, Kate e seus 8 filhos |
Quando eu morava nos Estados Unidos, costumava assistir a um Reality
Show chamado “Jon and Kate plus 8” . Contava a história de um casal que tinha
tido gêmeas e ao tentar um terceiro filho, tiveram sêxtuplos. Então ficaram eles e os 8 filhos. O show
mostrava o dia a dia desta família.
Em uma série de episódios, eles mostraram a importância de se ter
tempo para cada um dos filhos. Eram 8, e ficava difícil atender ás
individualidades de cada um, mostrar interesses específicos, ter a tenção
completa dos pais. Achei bem legal. O pai e a mãe saiam, os dois, para fazer o
programa predileto daquele filho, que dispunha, naquele dia, de horas de
atenção integral. Jon e Kate tinham que
mobilizar família, amigos e a vizinhança para poder fazer isso com cada filho,
pois alguém tinha que cuidar dos 7 que ficavam... Mas sempre diziam que o
esforço valia a pena.
Ontem pensei bastante nisso. Em uma escala bem menor, e demandando
quase nenhum esforço, saí com Igor, meu filho mais novo, para fazer um programinha.
Só eu e ele. Por incrível que pareça, não me lembro fazendo isso nenhuma vez,
desde que ele nasceu. André estava sempre conosco, comandando as brincadeiras,
determinando os passeios e induzindo ( mesmo que sem querer) as escolhas do
irmão mais novo.
Ontem foi a tarde do Igor, de ir a um picnic na casa de um amigo,
brincar com os seus amigos de escola e dizer o que realmente queria. Ele
decidiu a hora de ir embora e o disse com firmeza. E em um momento da brincadeira, disse, também
com firmeza e uma clareza alentadora: “Mamãe, tô feliz!”.
André ficou com o pai e igualmente fizeram programas legais, mas a
estrela da tarde era o Igor. Meu menino menor. Fiz um bolo bem gostoso para
levar ao picnic, o arrumei com uma roupa confortável, porém bonita para ele
fazer sucesso, enchi meu coração de alegria e fomos de mãos dadas. Ele me
guiando.
Família reunida é muito bom, ver meus meninos brincando juntos é
maravilhoso. Mas algumas aventuras devem ser contadas e não compartilhadas.
Contadas e cantadas. Como um livro que
se lê, uma história que se escuta. Igor teve uma tarde para criar histórias a
serem contadas para o irmão André. E o fez, feliz!
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