Para mães divertidas, seguras, criativas, cheias de atitudes, atletas, donas de si, firmes, corretas e também para as mães que, como eu, não são tanto, mas são boas, intencionalmente boas mães.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Não se pode ter tudo, ainda...

  Depois de todo o rompante feminista de nossas avós e mães, todos os sacrifícios feitos e desafios vencidos, nós, a geração que deveria ficar em pé de igualdade com nossos colegas do sexo oposto, falha. 
The Atlantic - July/August 2012

Mas quem disse que queremos pagar qualquer preço para termos as mesmas oportunidades e os mesmos direitos que os homens? O preço é alto. 

Devemos agora caminhar o caminho inverso, com olhar mais maduro e coração disposto a reavaliar a culpa pela falha de uma geração inteira em cumprir o que lhe foi programado.
A transformação tem que ser bem mais profunda, aí sim, andaremos de mãos dadas.

Recomendo uma leitura esclarecedora, o relato de Anne-Marie Slaughter. Ela fala da decisão de largar o emprego dos seus sonhos no Departamento de Estado Americano para assumir uma posição que lhe permitisse dedicar mais tempo à família. Fala das implicações, críticas e lições advindas da sua decisão. 


Anne fala que a geração anterior nos vendeu uma ideia falsa de que nós mulheres poderíamos ter tudo que quiséssemos e sermos felizes com nossos super empregos, nossos filhos e maridos. E agora, nós nos deparamos com a obrigação de darmos conta de tudo isso.  Espremendo de nós a excelente profissional, mãe e dona de casa que devemos ser.
 

Boa leitura: Why Women still can't have it all de Anne-Marie Alaughter

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário