Para mães divertidas, seguras, criativas, cheias de atitudes, atletas, donas de si, firmes, corretas e também para as mães que, como eu, não são tanto, mas são boas, intencionalmente boas mães.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Não basta ser pai...



Será que conseguiríamos criar nosso filhos, prover financeiramente nossa família, garantir os melhores cuidados às nossas crias, orientar os melhores caminhos a serem seguidos sem o apoio de nossos companheiros? Claro que sim! Mas com eles por perto fica muito mais divertido e agradável. Dividir os sorrisos de nossos filhos com aquela pessoa que amamos e apontá-los aos nossos filhos como um modelo a seguir torna nosso trabalho de educadores bem mais fácil. Porém, a presença da figura paterna vai muito além do que percebemos. Psicólogos chamam a atenção para a importância de uma figura masculina na educação de qualquer criança. Não precisa ser o pai, pode ser o professor de basquete ou de matemática. O porteiro do prédio que joga futebol com seu filho nas horas vagas, o tio próximo.
As diferenças biológicas entre homens e mulheres são imensas: dosagens hormonais, distribuição de gordura e massa muscular, tamanho e organização de estruturas cerebrais... Tais peculiaridades são refletidas nas diferenças de comportamento. Homens e mulheres respondem de forma diferente a determinadas situações, tem interesses diferentes e resolvem problemas por diferentes estratégias. O contato da criança com essa diversidade é importantíssimo. Em sociedades onde as mulheres predominam como professoras na educação infantil, como babás e domésticas, o contato com a figura masculina fica um pouco comprometido. Os russos inovaram e lançaram o programa "Alugue um pai". Isso mesmo. Nós temos folguistas, eles tem "pais". Esses homens são contratados para brincar, ficar em casa com as crianças, pegar no colégio alguns dias da semana, levar ao estádio, ir a praia e ao cinema... Um pouco de testosterona há de fazer bem a sociedade russa que tem mais de 30% de suas crianças nascidas de mães solteiras.
Yes, we can! Nós podemos fazer tudo sozinhas e criarmos filhos maravilhosos, mas não podemos negligenciar a importância da diversidade de referências para os nossos filhos. Homens, mulheres, pretos, brancos, gays, católicos, ateus... Lidará de forma positiva com a diversidade o adulto que durante a primeira infância foi apresentado e tratou com naturalidade tal diversidade. Alimentemos nossos filhos com tolerância e para tanto, ele tem que ser exposto a diferentes caminhos, formas e atitudes.

Um comentário:

  1. AMEI! Graças a Deus tenho um companheiro que divide comigoa criaçao e os dia da nossa pequena. E amei a diversidade....EU sou a tia catolica:)
    bjs

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